terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quando as pessoas são grandes e Deus é pequeno

Bom dia!!! Estou fazendo aconselhamento bíblico com a esposa do meu pastor e tenho aprendido bastante! A conselheira me passou um livro para ler e eu gostaria de compartilhar com vocês um resumo simples do primeiro capítulo (Reservatórios de Amor Furados).

O autor conta um evento que aconteceu com ele no ensino médio, que mostrou o quanto ele se preocupava com o que os outros pensavam ou poderiam pensar em relação a ele. Assim, ele constata que “Eu não tinha recursos bíblicos suficientes para encontrar alguma solução para o que eu havia descoberto sobre mim mesmo.” A tendência é procurarmos justificativas. Embora ele não tivesse uma solução, a situação o despertou.  Durante o seminário, ao estudar o livro de Romanos, ele passou a entender a questão de forma diferente, a saber, “(...) eu não tinha que medir os padrões da opinião dos outros porque a opinião de Deus sobre mim estava enraizada na obra consumada de Jesus. Em outras palavras, mesmo sendo eu um pecador, Deus me amou e me justificou diante Dele, portanto, o que importava o que as outras pessoas pensavam?!” Contudo, com o passar do tempo ele percebeu que seu foco ainda estava em agradar os outros, isso o controlava, “mas desde que me sentisse bem, não estava muito motivado para investigar mais”.
Ao se casar, o autor descobriu que também precisava ser amado incondicionalmente por sua esposa. “Eu conseguia finalmente lidar com um pouco de rejeição de outras pessoas, mas me sentia paralisado se não tivesse dela o amor que eu precisava.” Ele percebeu que era como um reservatório de amor furado, isto é, ele estava vazio no seu interior e tentava preencher o reservatório com o amor de uma pessoa ou o amor por alguma coisa.
Essa preocupação com a opinião dos outros, na Bíblia, é chamada de temor dos homens. De acordo com a Palavra, TEMOR “(...) inclui ter medo de alguém, mas amplia-se a respeitar muito alguém, ser controlada ou dominada pelas pessoas, adorar outras pessoas, colocar sua confiança nas pessoas ou precisar de pessoas”. Em suma, “nós colocamos as pessoas no lugar de Deus. No lugar de um temor do Senhor ordenado biblicamente, tememos os outros.” Entretanto, outros nomes são expressados ao invés dessa verdade, como “pressão de grupo, agradar as pessoas, codependência”.
Reconhecemos o temor dos homens em várias ocasiões, seja na dificuldade de dizer não,  no pensar antes de tomar uma decisão com receio do que os outros vão pensar, inveja,  dificuldades com a auto-estima, vergonha diante de algumas situações, na motivação para fazer uma dieta e assim por diante.  “Nenhuma destas definições se encaixa a você? Quando se compara aos outros, você acha que está bem? Talvez a forma mais perigosa do temor homem é o temor do homem “bem-sucedido”. Essas pessoas acham que conseguiram. Elas têm mais do que os outros. Sentem-se bem consigo mesmas. Mas suas vidas ainda são definidas por outras pessoas muito mais do que por Deus.” O temor dos homens não é  uma dificuldade somente para os tímidos.
Portanto, é importante “(...) saber que Deus o ama, mais do que você pensa. Deus pode supri-lo com amor de modo que você não tenha que ser suprido por outras pessoas. Isso com certeza é melhor do que a exortação para que você se ame mais, mas - isso pode parecer controverso - mesmo esta resposta está incompleta. O amor de Deus pode ser uma resposta profunda para qualquer luta humana, mas às vezes podemos usá-lo de modo a torná-lo  uma versão amenizada da verdade profundamente rica. Por exemplo: às vezes, por causa de nossas falhas mais do que a Bíblia, essa resposta deixa de atender  à ordem  de considerar ‘os outros superiores a si mesmo’ (Filipenses 2:3), ou ignora o arrependimento pessoal. Às vezes ela ainda permite que nós e nossas necessidades sejamos o centro do mundo, e Deus torna-se o nosso mensageiro vidente com a tarefa de aumentar a nossa auto-estima.” Portanto, no decorrer do livro o autor irá discorrer sobre essas questões e sobre a relevância de temermos ao Senhor.

Ainda não terminei a leitura do livro, mas, sem dúvidas, já gostei bastante!



Um comentário:

  1. Thaís há quanto tempo que não passo por aqui, adorei o livro, com certeza nos faz refletir sobre o amor que Deus tem por nós; adorei a dica. Tava com saudade de visitar seu cantinho. Bjs!

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